Igrejas europeias mobilizam-se para responder apelo do Papa


Cidade do Vaticano (RV) - O apelo do Papa Francisco, lançado no Angelus deste domingo, chama em causa toda a Europa: acolher, em todo o Velho Continente, famílias de refugiados, apelo esse dirigido também às duas paróquias do Vaticano – São Pedro e Sant’Ana (prontamente respondido).

Na França, após a declaração (intitulada “S’il vous plaît, que cela ne se répète pas!”) da Conferência episcopal sobre a trágica morte do pequeno Aylan, muitos bispos se pronunciaram – entre eles o arcebispo de Lyon, Cardeal Philippe Barbarin (“Uma família em cada paróquia? Pode ser!”, escreveu num tuíte) – para dar a paróquias e comunidades disposições sobre acolhimento aos refugiados.

O arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn, esteve pessoalmente no passagem fronteiriça de Nickelsdorf (próximo do confim com a Hungria) para encontrar os refugiados e os agentes humanitários que os estão assistindo.

Dias atrás, a Conferência Episcopal da Hungria, ao término de sua assembleia plenária, solicitou às instituições caritativas católicas (“em sintonia com o que o Papa Francisco tem insistentemente pedido”) a encontrar as modalidades mais eficazes para dar assistência em colaboração com as entidades públicas, “no respeito pelos direitos específicos desta situação humanitária”.

Por sua vez, o arcebispo presidente do episcopado polonês, Dom Stanisław Gądecki, pediu durante a homilia dominical que cada paróquia se prepare para acolher migrantes perseguidos, “dando-lhes a possibilidade de iniciar uma nova vida”.

E na Bélgica, após um apelo lançado no final de agosto, a Caritas Internacional recebeu duzentas e cinquenta ofertas por parte de proprietários disponibilizando apartamentos aos que pedem asilo; uma vez certificados os requisitos, caberá às autoridades competentes gerir os alojamentos. (RL)








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