Morte de Ir. Roger criou unidade, diz Prior de Taizé

Borgonha (RV) – Em 16 de agosto de 2005, o fundador da Comunidade Ecumênica de Taizè, Ir. Roger, era assassinado por uma desequilibrada romena. Um evento trágico, ocorrido durante uma normal oração da noite. A este respeito, a Rádio Vaticano ouviu o Prior Irmão Alois:

“Esta violência contra ele foi um choque, para nós, mas também um momento de unidade. Isto é muito estranho, que uma morte nos uma ainda mais, todos os irmãos da comunidade. E ainda hoje vivemos desta unidade que experimentamos durante os dias da morte de Irmão Roger”.

RV: Qual o legado da mensagem do Irmão Roger para a sociedade de hoje, tão cheia de tensões?

“A mensagem da misericórdia, da compaixão de Deus que queremos viver. Ele viveu esta mensagem da compaixão de Deus, para mostrar que isto é o coração do Evangelho”.

RV: O que atrai ainda hoje tantos jovens a Taizé?

“Existe uma sede, uma sede espiritual e nós desejamos que esta sede possa encontrar uma resposta na Igreja”.

Em memória ao Irmão Roger, foi realizado na tarde deste 16 de agosto na comunidade com sede em Saône-et-Loire, na Borgonha, um encontro de oração que reuniu mais de cem líderes de diversas religiões e jovens de diversos continentes. Representando o Papa Francisco estava o Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos. Também esteve presente o Secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, Rev. Dr. Olav Fykse Tveit, o Metropolita Emmanuel, Vice-presidente da Conferência das Igrejas Europeias (CEC), o Pastor François Clavairoly, Presidente da Federação Protestante da França, o Cardeal Laurent Monsengwo Pasinya, Arcebispo de Kinshasa, Dom Georges Pontier, Arcebispo de Marselha e Presidente da Conferência da França Episcopal, Pastor Laurent Schlumberger, Presidente das Igrejas Protestante Unidas da França, Dom Benoît Rivière, Bispo de Autun, D. Jean-Pierre Grallet, Arcebispo de Estrasburgo, e Dom Jean-Paul Vesco, Bispo de Oran, Argélia. (JE)