2015-08-12 18:53:00

Temos de valorizar as nossas formandas – Irmã Angelina Moreira


A formação religiosa e académica é necessária para a religiosa poder afirmar-se, dialogar melhor com a sociedade e dar um maior contributo à evangelização – referia na primeira parte da sua entrevista à nossa emissora a irmã Angelina Semedo Moreira, missionária espiritana, natural de Cabo Verde. Um aspecto que ela volta a acentuar na segunda parte da entrevista que aqui trazemos esta semana.

À formação, ela acrescenta agora a necessidade de uma maior sintonia entre os membros da Igreja para que haja uma pastoral de conjunto no país. E espera que a CIR-CV, Conferência dos Institutos Religiosos em Cabo Verde, possa dar nisto um importante impulso, criando também oportunidades comuns de formação religiosa.

Curiosa e pronta a transformar-se de entrevistada em entrevistadora, a Irmã Angelina reconhece que tem havido em Cabo Verde uma acção de valorização das vocações masculinas, e acha que este deve ser o caminho a seguir também pelas congregações femininas como forma de fazer face à escassez de vocações femininas no país.

Além disso, considera que há que mudar um pouco a forma de apresentar a vida religiosa às candidatas, pondo a tónica mais nos aspectos positivos do que nas dificuldades.

E a quem considera que se dá pouco relevo às religiosas, ela responde que são as religiosas que se devem valorizar a si próprias.

Não perca, então,  as suas palavras aqui na rubrica “África. Vozes Femininas”, neste período dedicada às religiosas em Cabo Verde, no âmbito do Ano da Vida Consagrada. 








All the contents on this site are copyrighted ©.