Visita do Papa a Cuba: fiéis e operários já mobilizados em Havana


Havana (RV) – Milhares de fiéis já estão se mobilizando nas paróquias das dioceses de Havana, assim como das vizinhas Matanzas e Pinar del Río, inscrevendo-se nas listas de transporte que os levará até a Praça da Revolução para assistir à celebração com o Papa Francisco. A missa do domingo, 20 de setembro, marca o primeiro grande compromisso do Santo Padre em Cuba, em visita ao país de 19 a 22 de setembro. 

Uma das peregrinas é Teresa Jardines, 53 anos, que espera “ver o Papa, ao vivo, celebrar a missa”. Já a sua mãe, Rosa Wilson, 78 anos, pretende assistir pela televisão, porque teme os efeitos das altas temperaturas desta temporada. Para outros, como a jovem Marlene González, não importa o forte calor perante a ‘admiração’ que têm suscitado as atuações do Papa Francisco e, por isso, quer ficar numa avenida próxima da sua casa por onde “se diz que ele vai passar durante o percurso desde o aeroporto”. Ela conta que a rua foi asfaltada e que “pintaram as fachadas das casas”.  

Há várias semanas os operários também trabalham na Praça da Revolução. Eles estão instalando um altar de ferro e madeira, um estrado para o coro, duas plataformas para a imprensa e um espaço que será ocupado por 4 mil cadeiras destinadas aos convidados especiais. 

Em seguida à missa na Praça da Revolução, o Papa será recebido pelo presidente cubano, Raúl Castro, com quem já se reuniu em maio passado durante a viagem a Roma. Depois, o Santo Padre fará a oração das Vésperas com os sacerdotes, religiosos e seminaristas na Catedral. 

Já no dia 21 de setembro, o Papa viaja a Holguín. Depois da celebração na Praça Calixto García, como explicou o padre Ángel Andrés González, diretor da Departamento Diocesano de Comunicadores da cidade, o Santo Padre deve se dirigir à Catedral para contemplar a escultura de bronze com a imagem de João Paulo II. 

Francisco visitará Cuba no 80° aniversário das relações diplomáticas ininterruptas entre a ilha e o Vaticano. Além disso, será o terceiro Papa a viajar ao país nos últimos 17 anos, depois de João Paulo II, em janeiro de 1998, e Bento XVI, em março de 2012. (AC/EFE)








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