Cidade do Vaticano (RV) - As palavras do Papa Francisco são enfáticas ao pedir
a libertação do Padre Paolo Dall’Oglio na Síria e outros sequestrados em regiões de
conflitos. O apelo foi feito durante o Angelus deste domingo, mas ecoou fortemente
nesta segunda-feira (27). De um lado, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, enalteceu
o máximo empenho do governo para libertar o sacerdote jesuíta sequestrado há dois
anos. Já a família Dall’Oglio, através da irmã do Padre Paolo à Rádio Vaticano, expressou
a sua gratidão ao Papa Francisco.
“Em nome da nossa família, desejo expressar toda a nossa gratidão ao Papa pelo apelo
que fez ontem durante o Angelus pela liberação de nosso irmão Paolo, há dois anos
do seu sequestro na Síria”, disse ela. “Gostaria de enfatizar que, para nós, foi fonte
de grande consolação e, ao mesmo tempo, de emoção e esperança. A nossa família se
sente próxima ao sofrimento dos familiares de todos os outros sequestrados na Síria
e em outros lugares”, finalizou a irmã do Padre Paolo.
Além do Padre, sequestrado na Síria em 2013, outros quatro técnicos italianos tiveram
o mesmo destino na Líbia. Mas o presidente italiano, em discurso nesta segunda-feira
(27) na Conferência dos Embaixadores em Roma, afirmou que a Itália está na luta contra
o terrorismo.
O presidente Sergio Mattarella descreveu o terrorismo como “um buraco negro da
humanidade”. “Aquela que devemos percorrer”, afirmou o presidente, “é uma batalha
política e cultural, antes que militar, contra os extremistas, contra quem incita
divisões, ódio e radicalismo. Não precisamos de uma guerra entre culturas, mas de
um pacto de civilização”, finalizou Mattarella.
(AC)
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