Na ONU, Igreja denuncia trabalho escravo em embarcações


Nova Iorque (RV) - O movimento global de jovens de mais de 70 países – conhecido como Nexus – realizou sua reunião de cúpula nas Nações Unidas de 22 a 25 de julho.

Este ano, o tema foi a erradicação do tráfico humano na sociedade moderna com a atenção voltada para os jovens.

Com o propósito de fortalecer a cooperação entre diversos organismos da Igreja Católica quanto ao trabalho escravo a bordo de barcos ou navios de pesca, os capelães do Apostolado do Mar da Congregação dos missionários de São Carlos (scalabrinianos) foram convidados para participar nas sessões vespertinas do dia 23 de julho.

O Padre Bruno Cíceri, membro da Congregação scalabriniana e que trabalha no Pontifício Conselho para os Migrantes os Itinerantes, no Vaticano, integrou o painel sobre o problema do tráfico humano para falar sobre os pescadores que trabalham sob regime de escravidão na indústria da pesca. Grande parte do peixe que se consome nos países desenvolvidos pode ser o fruto do trabalho de pessoas sob regime de trabalho degradante ou mesmo de escravidão.

Na ocasião, foi apresentado o livro “Pescadores e Saqueadores. Roubo, violência e escravidão no mar”, do qual o Padre Bruno é coautor.

(OM/BF)








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