Inspirados pelo Papa, jovens filipinos escolhem a vida consagrada


Cidade do Vaticano (RV) - Após a viagem apostólica do Papa Francisco às Filipinas (em janeiro deste ano), um número sempre crescente de jovens homens e mulheres tem procurado os centros vocacionais dizendo ter encontrado inspiração nas palavras e nos gestos do Santo Padre. Entre as várias opções que se prospectam para o futuro destes jovens, destacam-se a do sacerdócio e da vida consagrada, reporta a agência missionária AsiaNews.

Tem-se registrado nestes últimos meses, um número cada vez maior de pessoas, em particular jovens profissionais, que deixam o ofício para iniciar um caminho interior que que depois leva “à entrada num seminário, convento ou mosteiro”: é o que afirma Edwin Despabiladeras, coordenador vocacional do santuário nacional de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, situado em Baclaran, na região de Metro Manila.

“Com certeza, não podemos negar que a recente visita do Papa Francisco é a causa deste aumento inesperado do número de pessoas que desejam discernir a própria vocação”, observa o líder católico. Todavia, acrescenta ele, embora o aumento de adesões seja um fato positivo, é preciso avaliar com atenção quais são as “verdadeiras vocações” em relação a uma escolha momentânea determinada pelo sentimento.

Certamente, não podemos excluir que algumas destas pessoas são “fruto do amor e da admiração pelo Santo Padre, o que demonstra o quanto ele é uma verdadeira testemunha da Boa Nova”. Aqueles que desejam percorrer um caminho vocacional participam de um mês inicial de busca e meditação interior. Depois disso, o que conta para nós é mais a qualidade do que a quantidade”, acrescenta o missionário leigo filipino.

Por sua vez, o reitor do Seminário filipino de São Carlos, Pe. Hernando Coronel, confirma as palavras do coordenador vocacional. Este ano, conta o sacerdote, houve um aumento de 13% dos inscritos nos cursos de filosofia e teologia. “Estamos felizes com o fervor manifestado pelo povo e com o aumento das vocações. Agora, buscamos a perseverança e a qualidade do compromisso” dessas pessoas.

Para o professor e membro da Fraternidade leiga de Santo Domingo, Irmão Nestor Limqueco, a animação vocacional não é um trabalho exclusivo de poucos. Não deixamos o clero e os religiosos sozinhos nesta empreitada, porque “na qualidade de membros da Igreja” também os leigos “são chamados a ajudar” nesta tarefa, afirma. “Cada um de nós, em particular os pais e os professores, deve colaborar, motivando os jovens ao sacerdócio e à vida consagrada.” (RL)








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