Génio feminino e a manifestação da ternura e misericórdia da Igreja

A Igreja é mãe, acompanha, escuta, colabora, auxilía, anima... e, em tudo isto, as religiosas têm um importante papel a desenvolver. Um papel que foi realçado pelo Cardeal Arlindo Furtado ao traçar-nos um quadro da presença de religiosos e religiosas em Cabo Verde, neste Ano da Vida Consagrada. 

As religiosas, assim como os religiosos, têm tido um papel muito importante no crescimento da Igreja no arquipélago. Das poucas que eram, na altura da independência, as congregações femininas foram crescendo, hoje são muito mais numerosas e importantes na pastoral de proximidade junto das comunidades em que a Igreja no arquipélago está a apostar, até porque, embora o número de padres tenha aumentado no país, é ainda insuficiente, havendo zonas em que é a presença das religiosas a mostrar às comunidades que não estão abandonadas - refere D. Arlindo.

D. Paulino fala de como procurou fomentar a vida religiosa feminina em Cabo Verde logo depois da sua tomada de posse há 40 anos.

Por sua vez, D. Ildo Fortes, recorda que a insufiência de padres (mas não só por isso)  leva as Dioceses a apoiar-se nas religiosas, religiosos e leigos para poderem dotar a Igreja cabo-verdiana dos recursos humanos e estruturas de que necessita para se afirmar cada vez mais na evangelização. 

Confira as palavras destes três pastores da Igreja católica cabo-verdiana que ajudam a perceber também o papel singular das religiosas no contexto de um trabalho complementar entre todas as forças vivas da Igreja.