2015-07-15 10:47:00

Igreja Angola: Encontro sobre violência doméstica e Jubileu da Misericórdia


Combater a violência doméstica e olhar para o Jubileu extraordinário da Misericórdia como uma ocasião para relançar a reconciliação nacional: são as principais conclusões que emergiram do encontro  nacional da Comissão de Justiça e Paz da Igreja em Angola. Hospedado pela cidade de Caxito,  três anos depois do encontro anterior, o evento teve lugar entre os dias 7 e 8 de julho, na presença dos delegados de todas as dioceses do País. No fim dos trabalhos foi emitido um documento final, que contém várias recomendações.

Conhecer e aprofundar as temáticas ambientais
Antes de tudo, é sublinhada a importância de "revitalizar as Comissões Diocesanas de Justiça e Paz", promovendo também uma maior interacção entre elas. Em seguida, fala-se da necessidade de "um melhor estudo e maior conhecimento dos regulamentos ambientais por parte de todos os agentes pastorais, em todos os níveis, para se poderem compreender os perigos da poluição e da degradação ambiental", sobretudo no que diz respeito ao mar e os cursos de água das  áreas de mineração. Isso é importante – lê-se no documento - em particular para entender "as implicações para a saúde e a qualidade de vida" das pessoas.

Não à violência doméstica. Jubileu seja ocasião para a reconciliação nacional
Em seguida, o apelo para pôr fim à violência doméstica, "cujas taxas são cada vez mais altas em todo o País", promovendo "uma campanha de informação especial em cada diocese e divulgando uma lei contra tais abusos nos grupos, movimentos apostólicos e nas escolas, de modo que os métodos para a defesa legal das vítimas sejam conhecidos por todos". Ao mesmo tempo, exorta-se a "aproveitar o Ano extraordinário da Misericórdia, que será aberto no próximo dia 8 de dezembro, para uma  renovada campanha de reconciliação nacional que inclui dar mais atenção aos presos, os marginalizados, os imigrantes e outros grupos vulneráveis”.

Prestar assistência legal às pessoas desfavorecidas
Ulteriores recomendações exortam o governo à transparência no âmbito do comércio internacional "para evitar as especulações" e convidam  as Comissões locais de Justiça e Paz para recorrer ao apoio de "advogados católicos e outros voluntários para prestar assistência jurídica aos menos favorecidos" . Finalmente, se recorda que o próximo encontro nacional terá lugar em julho de 2016. (BS)








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