Pe Lombardi: acolhida mensagem de Francisco, mudar é possível


Assunção (RV) – Uma viagem absolutamente positiva, com uma mensagem de grande esperança para todo o povo latino-americano. Este é o primeiro balanço traçado pelo Padre Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé  da missão do Papa Francisco no Equador, Bolívia e Paraguai.

Acolhida extraordinária

Antes de tudo, deve ser sublinhada a acolhida extraordinária das pessoas, a resposta profundíssima de amor, afeto e atenção pela sua mensagem por parte destes povos que receberam as suas palavras como uma grande encorajamento e como fonte de inspiração, de esperança e de confiança no futuro. São países – destacou – que vivem um momento delicado de sua história, de passagem, certamente para uma situação melhor em relação ao passado, mas com problemas ainda gravíssimo a serem superados, como a pobreza e a marginalização.

Mensagem, de esperança: mudar é possível

O Papa – afirmou Padre Lombardi – foi capaz de dar uma mensagem positiva de esperança mostrando também que a Igreja, com humildade, se faz próxima e participa deste caminho, é solidária com estes povos. O Papa anunciou o Evangelho da misericórdia que ajuda a construir um mundo de solidariedade e amor e que permite mudar os sistemas onde prevalecem interesses econômicos que não colocam ao centro o bem comum e a pessoa. O Papa indicou como se faz esta mudança, esta revolução: justamente através uma inspiração cristã.

O Papa anuncia um Evangelho capaz de inspirar pessoas fora da Igreja

Um dos vieses desta viagem nestes três países – acrescentou o Padre Lombardi – foi a alegria de anunciar o Evangelho, que é a inspiração deste pontificado. Um Evangelho não separado da realidade do mundo, capaz de inspirar todas as pessoas de boa vontade, também daqueles de fora da Igreja.

Viagem cansativa, mas extraordinária força do Papa

O Papa – observou por fim Padre Lombardi – enfrentou o cansaço desta viagem com uma força, uma coragem e uma natureza extraordinária. Mostrou-se muito enérgico, levando em consideração a sua idade e a atividade extraordinária que exigia o programa, de grande intensidade. O Papa deu tudo de si nos encontros. Ele mesmo disse que tem uma grande graça de Deus que o ajuda, uma graça de estado que o Senhor, dando-lhe esta missão, lhe deu para desenvolvê-la bem, e isto foi experimentado também durante a viagem. (JE)








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