Os 35 anos da 1ª viagem de João Paulo II ao Brasil: detentos


Cidade do Vaticano (RV) – Às vésperas da viagem apostólica do Papa Francisco à América do Sul, a Rádio Vaticano revive a memória histórica de São João Paulo II, que há 35 anos pisava pela primeira no Brasil.

Para celebrar essa data, desde esta quarta-feira até o próximo sábado, recordamos os momentos mais marcantes daquela primeira viagem apostólica de “João de Deus” ao nosso País.

Ontem, recordamos como foi a chegada em Brasília, em 30 de junho de 1980. Hoje trazemos um especial sobre a visita do santo à penitenciária de Papuda, em 1º de julho de 1980. 

A sequência das matérias especiais traz a visita do Papa João Paulo II ao Corcovado, em 2 de julho de 1980 e por fim, a oração a Nossa Senhora, em Aparecida, no dia 4 de julho.

“Cristo, sendo sem pecado, detestava o pecado mas amava os pecadores.

A visita que hoje vos faço, embora breve, significa multo para mim. E a visita de um Pastor que quisera imitar o bom Pastor (cf. Jo10,1ss) no seu gesto de procurar com mais desvelo a ovelha que por qualquer motivo se extraviou (cf. Lc 15,4), alegre por encontrá-la.

É a visita de um amigo. Como amigo gostaria de trazer-vos ao menos uma dose de serenidade e de esperança, onde encontrar uma vontade de ser melhores e coragem para isso.

Em vós encontro pessoas humanas e sei que toda pessoa inumana corresponde a um “pensamento” de Deus. Neste sentido, todo ser humano é fundamentalmente bom e feito para a felicidade.

Houve na vida de quase todos vós aquele momento em que vos distanciastes do Desígnio de Deus. O mal feito deve vos der pena, mas não ser encarado como uma fatalidade. Podeis voltar a refletir o pensamento de Deus. Podeis ser felizes de novo.

Encontro em vós verdadeiros irmãos e quero dizer-vos que, nos momento de solidão e de tristeza, podeis estar certos, podeis ter a certeza de que este Pai comum está perto de vós. Jesus Cristo, Sua Palavra, seja a vossa leitura. Sua presença invisível vosso conforto.

Gostaria de entrar, para uma visita como essa, em todas as prisões do Brasil. Possa esta prisão como todas as outras do Brasil e do mundo dizer em sua linguagem muda: não ao desamor, à violência, ao mal; sim ao amor porque só o amor salva e constrói”.








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