Papamóvel é adaptado para levar mais pessoas em Quito

Quito (RV) – O Papa Francisco fez um pedido especial para sua visita ao Equador: que durante o percurso pelas ruas de Quito, ele seja acompanhado por representantes da Igreja Católica local. Para isto, o papamóvel teve que ser adaptado com a instalação de assentos especiais.

O Pontífice vai se deslocar num Jeep modelo Wrangler Unlimited Sport 4x4 de cor branca, acompanhado pelo Cardeal Raúl Vela; pelo Presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Dom Fausto Trávez; pelo Núncio Apostólico, Dom Giacomo Ottonello, e pelo Secretario da Nunciatura Apostólica, Dom Mihaita Blaj.  O gesto de Francisco demonstra sensibilidade e carisma, afirma Dom Trávez.

Protocolo

O Papa, como é de conhecimento geral, quer estar próximo às pessoas, sentir seu carinho, saudá-las pessoalmente. Por este motivo, a Chancelaria e as Forças Armadas tem um plano de segurança especial, especialmente caso Francisco resolva "quebrar o protocolo". O percurso a ser feito com o veículo ainda não foi divulgado.

O que se sabe até o momento, é que o papamóvel tem característica que lhe permitem responder a situações extremas. É um 4x4, motor 3,6 L para arranque rápido, podendo deslocar-se em superfícies irregulares, o que não está previsto. O veículo tem um valor de mercado aproximado de 80 mil dólares.

Antigo papamóvel

A tecnologia atual não se compara àquela usada no antigo papamóvel que transportou João Paulo II há 30 anos, quando o primeiro Papa chegou ao Equador. A caminhonete Chevrolet adaptada de 1983, permaneceu no Equador, na Paróquia de El Quinche, como uma doação. Logo após a partida de João Paulo II, foi usada nas procissões para trasladar a imagem da Virgem de El Quinche, até 2014. Desde então, está bem guardada como uma “peça museológica”.

O destino do papamóvel que transportará Francisco no Equador entre 5 e 8 de julho ainda é desconhecido. Quando chegar à Bolívia, etapa sucessiva da viagem, Bergoglio usará uma Toyota Land Cruiser LC70, empregada em trabalhos pesados. Tem um motor de 4.000 c³ e sofreu adaptações para transportar alguns bispos bolivianos. (JE/El Comercio)