Scalabrini, profeta da migração


Cidade do Vaticano (RV) – A família scalabriniana celebra neste dia 1º de junho os 110 anos da morte do Bem-aventurado João Batista Scalabrini.

A Diocese de Piacenza, de onde o Bem-aventurado foi Bispo, se reuniu em oração neste domingo diante da urna que guarda seus restos mortais. Ele  nasceu em Fino Mornasco, em Como, Itália, no dia 08 de julho de 1839. Mas foi na estação central de Milão que João Batista Scalabrini teve o encontro privilegiado com “Jesus Peregrino”, ao acompanhar  a migração de milhares de italianos. A partir daí, buscou maneiras de amenizar a frustração e o sofrimento dos migrantes, criando uma pastoral específica através de instituições sociais e religiosas para atendê-los.

Por ocasião da festa do Bem-aventurado J. B.Scalabrini, Ir. Maria de Lourdes Araújo escreve: “Scalabrini, em sua ação missionária, assumiu com solicitude as situações sofridas dos migrantes, no compromisso profético e solidário, fruto de uma espiritualidade cristocêntrica e encarnada de um Deus peregrino e amigo, que nos chama, a trocar o medo a e desconfiança por uma abertura fraterna, onde não haja mais "órfãos nem peregrinos", mas irmãos. Os migrantes, nas várias formas de movimentos e mobilidade humana, são portadores de valores e construtores de uma nova sociedade em que as culturas se interpretam e se entrelaçam.”

Para a Ir. Lina Guzzo, que atualmente trabalha com os migrantes na Arquidiocese de Reggio Calábria, Scalabrini foi um profeta de seu tempo. Ao Programa Brasileiro, a missionária explica uma das frases do Bem-aventurado, que considerava a migração seja uma bem, seja um mal:








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