Dom Zimowski: fortes sistemas de saúde no combate ao ebola


Cidade do Vaticano (RV) - Está em andamento até o próximo dia 26, em Genebra, Suíça, a 68ª Assembleia Mundial da Saúde, promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A delegação da Santa Sé, guiada pelo presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, participa da conferência. 

A recente epidemia de ebola é o tema em debate na assembleia. Segundo Dom Zimowski, essa doença mostrou a necessidade de criar fortes sistemas de saúde, pois eles são essenciais para dar uma cobertura universal no campo da saúde e combater os focos da doença. 

“Infelizmente, a maior parte dos países com baixa renda, que ainda são atingidos por doenças infecciosas e por epidemias, dispõem de sistemas de saúde muito frágeis que precisam de ajuda urgente para responderem às necessidades de saúde de suas populações”, frisou o arcebispo em seu discurso proferido nesta quarta-feira (20/05).

O prelado reiterou que os investimentos no campo da saúde devem se tornar uma prioridade para o bem da saúde pública e que isso  requer um compromisso da parte dos governos e doadores internacionais.

O último relatório da Organização Internacional do Trabalho sobre as desigualdades em matéria de proteção da saúde rural, revela que mais da metade da população rural no mundo não tem acesso à assistência médica. “Isso mostra que em 2015 estamos ainda distantes de uma cobertura universal”, sublinhou.

A delegação da Santa Sé destacou a necessidade urgente de reduzir a distância entre áreas rurais e urbanas na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, e satisfazer as necessidades das populações rurais desfavorecidas, marginalizadas e vulneráveis. 

O arcebispo reiterou que em muitos países a Igreja Católica é um dos parceiros principais do Estado no fornecimento de assistência médica de base às populações remotas, através de suas 110 mil instituições de saúde e assistenciais espalhadas pelo mundo. 

Dom Zimowski lembrou as vítimas do vírus ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa e os muitos agentes de saúde que morreram dando assistência às pessoas afetadas pela doença. (MJ)








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