Igreja no Egito é contrária à execução de Morsi


Cairo (RV) - Quatro anos depois da ‘Primavera Árabe’, o primeiro presidente civil democraticamente eleito no Egito, Mohamed Morsi, foi condenado à pena de morte por um tribunal do país. Morsi pode recorrer e a pena capital está ainda sujeita a um parecer final do mufti Shawqi Allam, embora este não seja vinculativo. A decisão definitiva é esperada para 2 de junho.

“A Igreja respeita a independência do poder judiciário, mas considera que a vida é um bem inviolável em todos os casos, e reitera sua postura contrária à pena de morte”: é o parecer de Anba Kyrillos William, bispo copta-católico de Assiut.  

Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional; a Irmandade Muçulmana e o presidente turco também contestaram a sentença do tribunal.

Diplomatas ocidentais, em declarações à Reuters, opinam que executar Morsi seria um suicídio político para as atuais autoridades egípcias, lideradas pelo general Al-Sisi, presidente do país e líder do golpe de Estado que em 2013 derrubou Morsi.

(CM)

 








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