Definido acordo global entre Santa Sé e Estado da Palestina


Cidade do Vaticano (RV) - A Comissão bilateral entre Santa Sé e Estado da Palestina no encontro realizado nesta quarta-feira (13/05), no Vaticano, declarou que foi concluído o trabalho no texto do Acordo global elaborado segundo o Acordo de base assinado em 15 de fevereiro do ano 2000. 

O acordo daquele ano tinha sido assinado entre Santa Sé e a Organização para a Libertação da Palestina (Olp) e esse último entre Santa Sé e Estado da Palestina. O texto agora deve ser aprovado pelas respectivas autoridades, antes que seja marcada a data para a assinatura das partes.

O encontro de hoje, realizado num clima cordial e construtivo, segundo um comunicado oficial, contou com duas delegações de alto nível que reconheceram o trabalho desempenhado precedentemente pelo grupo técnico conjunto, depois do encontro oficial realizado, em Ramallah, na Palestina, em 6 de fevereiro de 2014.

Ressalta-se na nota que a comissão, guiada pelo Subsecretário das Relações com os Estados, Mons. Antoine Camilleri, e pelo vice-ministro para os Assuntos multilaterais do Estado da Palestina, Embaixador Rawan Sulaiman, “tomou nota com grande satisfação dos progressos realizados na elaboração do acordo que diz respeito aos aspectos essenciais da vida e da atividade da Igreja Católica na Palestina”.
 
Aspectos que o Mons. Camilleri ilustrou numa entrevista ao jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano: liberdade de ação da Igreja, jurisdição, estatuto pessoal, lugares de culto, atividade social e caritativa, meios de comunicação social e questões fiscais e de propriedade.
 
Segundo o Subsecretário das Relações com os Estados, o acordo expressa “o desejo por uma solução do conflito entre israelenses e palestinos no âmbito da questão dos dois Estados e das resoluções da comunidade internacional, enviando a um acordo entre as partes”. 

Mons. Camilleri espera que o acordo alcançado possa de alguma forma ajudar os palestinos a ver estabelecido e reconhecido um Estado da Palestina independente, soberano e democrático que viva em paz e segurança com Israel e seus vizinhos, e ao mesmo tempo encorajar a comunidade internacional a agir de maneira incisiva em favor da paz duradoura e da desejada solução dos dois Estados. (MJ)








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