Visita de Francisco a Cuba alimenta esperança e reconciliação


Havana (RV) – “Esperança e reconciliação”. A Igreja cubana sintetiza nestas duas palavras as expectativas ligadas à visita que o Papa Francisco fará a Cuba em setembro próximo, antes da viagem aos Estados Unidos. Mas antes disto, no domingo, o Presidente Raul Castro terá um encontro privado com o Pontífice no Vaticano. Este encontro – afirmou o Secretário Adjunto  e Porta-voz da Conferência Episcopal Cubana, Dom Josè Felix Rivera – vai “consolidar as bases” para a etapa seguinte.

“Um encontro que se enriquece de significado após a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos. Foi o próprio Castro – recorda Dom Rivera – que agradeceu publicamente o Pontífice pelo papel e empenho realizado na reaproximação”.

A viagem do Papa à Ilha é muito esperada, pois “o Papa é sempre uma figura que alimenta esperança e que contribui à reconciliação”. Dois conceitos que, como evidencia o prelado, assumem ainda maior significado justamente em função do próximo Jubileu Extraordinário da Misericórdia convocado por Francisco.

O Porta-voz do episcopado cubano chama a atenção para o fato de que a visita de Francisco à ilha caribenha será “um momento de grande intensidade eclesial, de esperança não somente para o povo católico, mas para todo o país. A Igreja de Cuba o aguarda como pastor universal”.

As precedentes visitas à Ilha de João Paulo II, em 1998, e Ratzinger, em 2012, foram lembradas pelo prelado: “Wojtyla naquela ocasião disse: ‘Cuba se abra ao mundo, o mundo se abra a Cuba’.  “Com Francisco – concluiu  Dom Rivera – houve um ulterior passo. As bases lançadas têm uma ulterior consistência. Agora, a continuidade”. (JE - Adnkronos)








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