Para o Papa o diálogo é uma arma universal de bem, diz Card. Parolin


Pádua (RV) – O Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, proferiu, nesta sexta-feira (24/4), em Pádua, uma Lectio Magistralis, por ocasião de um Dia Acadêmico, organizado pela Faculdade de Teologia do Trivêneto, que comemora seus dez anos de atividades.

Em seu pronunciamento, o Cardeal Parolin dissertou sobre o tema: “Papa Francisco: visão e teologia de um mundo aberto”. De fato, a convicção do Santo Padre é que “o diálogo moderado e respeitoso das diferenças seja um motor de progresso para o mundo globalizado”.

Com efeito, recordou o Secretário de Estado, a “regra de ouro” do Pontífice é a existência de “um mundo de relações e de diálogo”: um  “mundo aberto”, em contraposição aos tantos “muros”, construídos na nossa era; um mundo aberto e solidário, que salvaguarda as diversas identidades, apesar dos obstáculos econômicos, políticos e religiosos.

Para Francisco, o diálogo jamais deve ser uma teoria ou um simples intercâmbio de ideias, mas o modo mais nobre para um verdadeiro progresso da humanidade. Neste sentido, seu ápice deve ser a “solidariedade”, como garantia de um mundo que busca a justiça e um maior bem-estar, sobretudo dos últimos da sociedade.

Em sua Lectio Magistralis, o Cardeal Parolin tocou outros temas de suma importância para os nossos dias: a Paz! É preciso deter os conflitos bélicos e criar condições pacíficas em um mundo globalizado, mantendo sempre vivo o sentido da solidariedade, da caridade recíproca e da fraternidade, que não é um privilégio apenas dos cristãos, mas de todos os Povos.

O diálogo é possível, as diferenças de credo são compatíveis, as condições de paz e de respeito pela vida são elementos essenciais para se assegurar uma convivência digna e respeitosa de cada pessoa e dos Povos. Desta convicção do Pontífice nasce a afirmação de se deter “o avanço das forças do Califado no norte da Síria”.

Neste sentido, o Secretário de Estado expressou o desejo  do Papa Francisco de dedicar maior atenção àqueles países que se encontram em situação de maior dificuldade e conflito. Assim, mencionou que o Pontífice já está pensando em colocar na sua agenda o continente Africano, como uma das próximas metas das suas próximas Viagens Apostólicas. (MT)

 








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