Missa celebrada pela nova presidência da CNBB encerra 53ª AG


Aparecida (RV) – Concluiu-se nesta manhã de sexta-feira a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que teve início no dia 14 de abril. A missa de encerramento foi celebrada pela nova presidência da CNBB eleita na última segunda-feira: o Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha, presidente; o Vice-presidente, o Primaz do Brasil, Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Krieger; e o reeleito como Secretário Geral, o Bispo auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Steiner. A nova presidência assumiu o cargo ainda na manhã desta sexta-feira.

Dom Sérgio da Rocha iniciou a homilia com agradecimentos a Deus pela Assembleia e seus encaminhamentos, como a aprovação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE), as eleições, os estudos e pronunciamentos “sobre temas relevantes da realidade eclesial e social brasileira”.

“Nós bendizemos a Deus pelo testemunho de comunhão, pela convivência fraterna, pelo diálogo respeitoso desses dias. Por isso, ao final dessa assembleia, podemos dizer de coração ‘Bendito seja Deus’ que aqui nos reuniu, que aqui nos reúne no amor de Cristo”, agradeceu dom Sérgio.

Foi reservado agradecimento especial ao Cardeal Raymundo Damasceno Assis, que passa o comando da CNBB às mãos de Dom Sérgio na manhã de hoje. “Nossa especial gratidão manifestamos ao caríssimo cardeal Dom Raymundo Damasceno. Muito obrigado pelo seu amor pela nossa Igreja, pela sua dedicação generosa à CNBB. Continuaremos a contar com sua presença amiga, com a sua sabedoria, com a sua colaboração”, disse.

Recordando a visita do papa Francisco ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em julho de 2013, dom Sérgio ressaltou a comunhão do episcopado brasileiro com o bispo de Roma e chamou atenção para o convite de “conservar sempre a esperança, deixar-se surpreender por Deus e viver na alegria”.

Na coletiva final a nova Presidência da CNBB, divulgou os documentos aprovados ao longo dos trabalhos desta Assembleia, como a mensagem “Pensando o Brasil”, as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e a nota sobre o momento nacional.

Foi ainda divulgada a mensagem aos mais de 3,4 mil diáconos permanentes do Brasil, que atuam em 160 dioceses. O texto recorda os 50 anos da restauração do Diaconado Permanente, ocorrida durante o Concílio Ecumênico Vaticano II. Os bispos afirmam ser "testemunhas do bem que os diáconos têm feito à Igreja no Brasil". 

Foram 10 dias de muita atividade e encontros de debates e oração que culminaram com a aprovação das Diretrizes Gerais para Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Para um balanço desses intensos dias de trabalhos e dos quatro anos de atividades da presidência que entregou o cargo, nós conversamos com o Vice-presidente da CNBB, que deixou o cargo nesta sexta-feira, Dom José Belisário da Silva, OFM, arcebispo de São Luís do Maranhão...

O Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha, foi eleito 1º membro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Família. O Bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini, foi eleito 2º membro. O Arcebispo de Mariana (MG), Dom Geraldo Lyrio Rocha, foi eleito 3° membro, enquanto foi escolhido como 4° membro o Arcebispo de São Paulo (SP), Cardeal Odilo Pedro Scherer.

O Bispo de Osasco (SP), Dom João Bosco Barbosa de Sousa, recém eleito presidente da Comissão para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi escolhido como 1º suplente para a 14ª Assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Família. Como segundo suplente foi escolhido o Bispo auxiliar de Brasília (DF), Dom Leonardo Steiner, reeleito secretário geral da CNBB.

O Sínodo convocado pelo Papa Francisco, irá se realizar de 4 a 25 de outubro, no Vaticano, e terá como tema “A Vocação e a Missão da Família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

Um dos últimos atos no dia de ontem foi a votação e aprovação do Santuário de São José de Anchieta como Santuário Nacional. Sobre a importância dessa aprovação eis o que nos disse o Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha que apresentou o pedido...

Na última coletiva de imprensa dos bispo durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB, na tarde de ontem, 23, encontraram os jornalistas o Bispo de Campos (RJ), Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, o Bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ), Dom Francisco Biasin, e o Bispo auxiliar de São Luís (MA), Dom Esmeraldo Barreto de Farias. Os temas da coletiva: Ano da Paz, ecumenismo e cristãos perseguidos e a mensagem pelos 50 anos do diaconato permanente.

Dom Francisco Biasin falou do Ecumenismo e Cristãos Perseguidos, ressaltou a importância de celebrar os 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano Segundo que trata da unidade cristã.

Falou da necessidade de cultivar um diálogo com outras igrejas, para a abertura de novos caminhos e horizontes. Comentou sobre a realidade dos cristãos perseguidos enfatizando: “eles dão a vida por professarem a fé cristão e vivem uma continua ameaça por conta da politica de extermínio.” Citou o genocídio do povo armênio, fato ocorrido na Turquia no século passado. Destacou a importância dos organismos internacionais deterem a violência e não somente atacar. “Temos de orar pelos perseguidores e nunca cultivar o ódio”.

Ao concluir Dom Francisco Biasin falou do livro “Caminhos de diálogo”, editado pela comissão para o ecumenismo e o dialogo inter-religioso. O material é voltado para universidades, seminários, faculdades de teologia e tem o objetivo de plantar a semente do diálogo e da tolerância para a construção da paz

Dom Esmeraldo Barreto de Farias apresentou aos jornalistas a mensagem pelos 50 anos do diaconato permanente. Ao comentar a mensagem dom Esmeraldo falou da marca fundamental de Jesus que é o servir, tema deste ano na Campanha da Fraternidade.

Agradeceu por todos os homens, que fazem parte do diaconato permanente, sendo cerca de 3 mil diáconos, que recebem a graça de serem sinal de cristo. Informou que nesta noite de ontem, 23, se realizaria uma grande assembleia comemorativa para celebrar os 50 anos da restauração do Diaconato Permanente com a eleição da nova presidência diaconal.

O Bispo de Campos (RJ), Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, inicio seu pronunciamento dizendo que “A paz a gente faz”. Ao falar sobre o Ano da Paz, celebrado neste ano de 2015, falou que estamos vivendo um momento de Paz Agredida, que é a falta da paz e o desejo da paz, a paz anunciada, que é a paz que vem de cristo e a paz restaurada que é a vocação de sermos operadores da paz.

Dom Roberto destacou: “A paz é um processo, um caminho. A missão da igreja é anunciar a paz e realizar o nascimento de Cristo em cada coração.” Explicou a necessidade de refletirmos a falta da paz, situação que acontece nas escolas e na família, reforçou a necessidade de uma aliança entre igreja, escola e família para que a paz seja trabalhada.

Dos estúdios da Rádio Vaticano, em Aparecida, SP, Silvonei José.








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