2015-04-17 11:12:00

Papa recebeu associação das superioras religiosas dos EUA


Nesta quinta-feira dia 16 de abril o Papa Francisco recebeu em audiência uma delegação da Associação das Superioras Maiores dos EUA (Leadership Conference of Women Religious), que de 2008 a 2012 foi objeto de uma investigação por parte da Congregação para a Doutrina da Fé.

Precisamente, nesta quinta-feira foi apresentado um relatório conjunto – assinado por representantes das religiosas norte-americanas e do Vaticano – sobre a implementação do documento de avaliação doutrinal, publicado há três anos pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Recordemos que o documento de Avaliação do Vaticano referia-se a “problemas doutrinais sérios” apresentados pela Associação das Superioras dos EUA, a posições inaceitáveis manifestadas nas assembleias anuais e a posições de desacordo, por exemplo, em temas como a ordenação de mulheres e a abordagem pastoral à homossexualidade e afirmações de feminismo radical incompatíveis com o ensinamento católico.

Este relatório final foi assinado pelos três prelados norte-americanos Peter Sartain, Leonard Blair e Thomas Paprocki – encarregados pelo Vaticano de seguirem a aplicação do documento da Congregação para a Doutrina da Fé –, e por quatro religiosas desta Associação, Sharon Holland, Marcia Allen, Carol Zinn e Joan Marie Steadman. Este documento representa, assim, três anos de trabalho nos quais foi revisto o Estatuto da Associação das Superioras Maiores norte-americanas.

O Cardeal Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé declarou estar confiante de que a associação das Superioras Maiores dos EUA tem clara a sua missão para auxiliar os Institutos membros, favorecendo uma visão da vida religiosa centralizada na pessoa de Jesus Cristo e radicada na tradição da Igreja.”

Uma das religiosas presentes em Roma, a Irmã Holland, afirmou que “através destes intercâmbios, realizados sempre em espírito de oração e mútuo respeito, chegamos a uma profunda compreensão das recíprocas experiências, papeis, responsabilidade e esperanças para a Igreja e para o povo ao qual serve. Aprendemos que aquilo que temos em comum é muito maior do que qualquer diferença entre nós”, declarou a religiosa.

Pode-se ler no relatório conjunto que o “diálogo entre bispos e religiosas foi uma bênção que deve ser apreciada e ulteriormente encorajada”. (RS)








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