Vaticano: Simpósio sobre mudanças climáticas e religiões


Cidade do Vaticano (RV) - A Pontifícia Academia das Ciências promoverá, no próximo dia 28,  no Vaticano, junto com a ONG “Religion for Peace” uma Conferência sobre mudanças climáticas e religiões sobre o tema “Proteger a Terra, enobrecer a humanidade. As dimensões morais das mudanças climáticas e o desenvolvimento sustentável”.

O encontro será aberto pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pelo Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, e pelo Chanceler das Pontifícias Academias das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo. 

Nova encíclica do Papa

Segundo a Agência Sir, participarão do encontro 60 representeantes do mundo da ciência, da diplomacia, especialistas em desenvolvimento acadêmico e cerca de 20 líderes religiosos. O simpósio se realizará às vésperas da publicação da nova encíclica do Papa Francisco sobre o ambiente - prevista para o mês de julho. Assim como também precede o encontro sobre mudanças climáticas de Paris que, em dezembro, terá a tarefa de esclarecer, num documento, o compromisso de todas as nações e potências econômicas na luta contra as emissões de gases de efeito estufa e em limitar a temperatura global dentro dos dois graus de aumento.

Tutela do ambiente

“Um dos objetivos do simpósio no Vaticano é conscientizar e criar um consenso sobre os valores do desenvolvimento sustentável em coerência com os valores das principais tradições religiosas e atenção particular aos pobres”, lê-se na nota da Pontifícia Academia das Ciências. Outra finalidade da conferência é contribuir ao debate mundial sobre o tema, indicando as dimensões morais que estão na base da proteção do ambiente antes da encíclica papal e ajudando a construir um movimento global em todas as religiões para o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas durante 2015 e depois. 

Respeito pelo ambiente

No final da conferência será divulgada uma declaração conjunta que, por meio do imperativo moral e religioso da sensibilidade, evidenciará a ligação intrínseca entre o respeito pelo ambiente e o respeito pelas pessoas, especialmente pelos pobres, os excluídos, as vítimas do tráfico e da escravidão moderna, as crianças e as gerações futuras”. (MJ) 








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