Comunidade armênia celebra centenário do 'Grande Mal'


Cidade do Vaticano (RV) – No último domingo (12/04), o Papa Francisco celebrou missa na Basílica Vaticana em memória do centenário do martírio de um milhão e meio de armênios mortos por turcos otomanos na época da Primeira Guerra Mundial. 

Francisco, que tem laços estreitos com a comunidade armênia de seus dias na Argentina, afirmou que era seu dever honrar a memória dos inocentes, homens, mulheres, crianças, padres e bispos que foram “sem sentido” assassinados por turcos, num massacre jamais reconhecido historicamente como ‘genocídio’.  

“Ocultar ou negar o mal é como permitir que uma ferida continue sangrando sem enfaixá-la”, disse ele no início da missa. 

O centenário do ‘Grande Mal’ será marcado por uma programação especial que na Grande São Paulo, começaram segunda-feira, 13 de abril. Os eventos são organizados pela comunidade armênia residente no Brasil, que reúne cerca de 100 mil pessoas. As palestras tratam do massacre sob a perspectiva do direto internacional, da história, do cinema e dos direitos humanos. 

No dia 24 de abril, o extermínio da população armênia pelo Império Otomano, atual Turquia, completa 100 anos. Estima-se que 1,5 milhão de armênios tenham sido mortos e grande parte da população deportada entre 1915 e 1918.

Conosco, Dom Vartan Boghossian, bispo da comunidade católica armênia para a América do Sul, que nesta entrevista, fala da programação nas maiores Catedrais do continente.

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(CM)








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