5ª feira Santa: nas "Igrejas Catedrais", a Missa do Crisma


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, vivendo a Semana Santa em preparação para a Páscoa do Senhor – ocasião em que celebramos os mistérios da Paixão, morte e Ressurreição de nosso Salvador –, chegamos hoje à Quinta-feira Santa, que nos insere no âmago do Mistério pascal de Cristo.

De fato, nas "Igrejas Catedrais", pela manhã, temos a "Missa do Crisma" ou “Missa Crismal”, prelúdio do Tríduo Pascal – que se inicia propriamente com a Missa vespertina da Ceia do Senhor.

Na "Missa do Crisma" se abençoa o óleo dos catecúmenos e dos enfermos e se consagra o Santo Crisma, daí, ser também chamada "Missa dos santos óleos".

Renovam-se nela as promessas sacerdotais pronunciadas no dia da ordenação, sendo por isso mesmo também chamada Missa da Unidade, "expressando a comunhão diocesana em torno do mistério pascal de Cristo, constituindo um momento forte de comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja", como nos explica o arcebispo de Natal, no Rio Grande do Norte, Dom Jaime Vieira Rocha, que nos faz uma clara e articulada breve reflexão a esse propósito.

Antes de passar a palavra ao arcebispo de Natal, vale ressaltar que o ordinário do lugar – ou seja, o bispo, que é aquele que preside a esta celebração – tem a faculdade, por razão de conveniência pastoral, de antecipar a "Missa dos santos óleos" da Quinta-feira Santa, se assim o quiser. Assim sendo – embora prevaleça a Quinta-feira Santa –, em algumas dioceses esta missa é celebrada na Terça-feira Santa. Mas ouçamos então Dom Jaime Vieira Rocha, que nos fala agora sobre o significado e a importância desta celebração. Ouça clicando acima. (RL)








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