2015-03-31 13:15:00

NIGERIA: - O candidato nigeriano da oposição Muhamadu Buhari lidera as eleições


Na Nigéria o candidato nigeriano da oposição  Muhamadu Buhari de 72 anos de idade e candidato do Congresso Progressista (APC) lidera as eleições em oito dos 36 Estados nigerianos, segundo os primeiros resultados anunciados na manhã desta terça-feira pela Comissão Eleitoral Independente (INEC).

Entretanto o actual presidente Goodluck Jonathan de 57 anos de idade, tem uma pequena vantagem em número de votos cerca de 20.000. Trata-se, todavia de resultados provisórios que não permitem antever quem dentre os dois possa ser o vencedor das presidenciais.

 

O secretario de Estado Americano John Kerry, e o seu colega britânico, Philip Hammond, que se encontram em negociações sobre o programa nuclear iraniano na Suíça, afirmaram que não havia sinais de uma sistemática manipulação no processo eleitoral, mas que existem "indícios preocupantes de que o processo de apuração dos votos possa ser objecto de deliberadas interferências políticas".
               
 A Comissão Eleitoral Independente da Nigéria reagiu rapidamente a essas considerações afirmando que não havia motivos de temores nem provas de interferências políticas". Relativamente a um possível risco de violência pós-eleitoral, a União Africana (UA) fez um apelo, num comunicado, de recurso "aos meios legais existentes em caso de contestação dos resultados" do processo eleitoral, que, segundo essa mesma organização, respeitou os "princípios de eleições livres e democráticas".

Entretanto foi decretado um recolher obrigatório na noite desta segunda a terça-feira no Estado de Rivers. O recolher das 19hoo locais de ontem às 6h00 desta manhã, 31 de Março no sul do país, foi impost após tumultos observados na sequência do anúncio dos primeiros resultados locais, disse o porta-voz do governo, Ibim Semenitari.


Cerca de 70 dos 173 milhões de habitantes da Nigéria compareceram às urnas para escolher o presidente, os 109 senadores e os 360 deputados do país mais populoso da África e também o maior produtor de petróleo e principal potência económica do Continente. Pela primeira vez os eleitores foram identificados com a impressão digital, com o fim de reduzir as possibilidades de fraudes eleitorais.  








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