Quem fofoca é um “terrorista”, diz Papa aos religiosos


Cidade do Vaticano (RV) – Bem ao estilo Bergoglio, ao afirmar  que discursos prontos aborrecem, Francisco improvisou durante o encontro com o clero na Catedral de Nápoles, na tarde de sábado (21/03).

Ao fazer novamente bom uso de uma das suas principais qualidades, a  espontaneidade, Francisco disse que o caminho da vida consagrada é “seguir Cristo com vontade de trabalhar pelo Senhor”. Ele lembrou da importância de amar a mãe para chegar-se ao filho: “Se não quer a mãe, a mãe não lhe dará o filho”, advertiu o Papa.

“Terrorismo da fofoca”

O Papa permitiu-se a cunhar uma nova expressão: o terrorismo da fofoca. “A fofoca destrói. As diferenças existem, sim, e isso é cristão,  mas devem ser resolvidas face a face”, afirmou Francisco diante da catedral lotada.

Ao concluir, o Papa citou três conceitos que devem permear a vida dos religiosos: a adoração, o amor à Igreja e o zelo apostólico.

“Perdemos o senso da adoração a Deus. Não é possível amar Jesus sem amar sua esposa. O amor à Igreja te leva a conhecer a ti mesmo.  Este é o sentido da missão”, sintetizou, respectivamente o Papa, que finalizou: “Estas são as coisas que me vieram de maneira espontânea”.
(RB)








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