Ano Santo: a misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo


Cidade do Vaticano (RV) - “Sede misericordiosos como o Pai”: será um versículo do Evangelho segundo São Lucas a guiar o Jubileu extraordinário da misericórdia, convocado pelo Papa Francisco esta sexta-feira, 13 de março, no segundo aniversário de sua eleição à Cátedra de Pedro. O Ano Santo se abrirá em 8 de dezembro próximo e se concluirá em 20 de novembro de 2016. A iniciativa quer convidar os fiéis do mundo inteiro a celebrar o sacramento da Reconciliação.

A misericórdia torna o mundo mais justo

“Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo”: era 17 de março de 2013 quando o Papa Francisco pronunciou essas palavras. Já em seu primeiro Angelus como Pontífice traçava assim uma das linhas-mestras do seu Magistério: a misericórdia.

Para o Papa o tema do perdão e da reconciliação é essencial: de fato, quando eleito bispo, Jorge Mario Bergoglio escolheu como lema episcopal “Miserando atque elegendo” (Olhou com misericórdia e o escolheu, ndr). Depois, como Papa, cunhou o neologismo “misericordiando”, cita a misericórdia 31 vezes na Exortação apostólica Evangelii gaudium e na Mensagem para a Quaresma 2015 exorta os fiéis a se tornarem “ilhas de misericórdia em meio ao mar da indiferença”.

Terceiro Jubileu extraordinário desde o século passado

Convocado por ocasião de um evento de particular importância, o Jubileu querido pelo Papa Francisco é o terceiro, desde o século passado, em caráter extraordinário, após os de 1933 e de 1983, convocados, respectivamente, por Pio XI e João Paulo II para celebrar os 1.900 e os 1.950 anos da Redenção. Já os Anos Santos ordinários celebrados até então, em geral a cada vinte e cinco anos, foram vinte e seis. O último foi o Jubileu do ano 2000, convocado por João Paulo II. (RL)








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