Venezuela: seis mortos em seis dias de protestos


Caracas (RV) – A União de Nações Sul-americanas (Unasul) condenou a morte violenta do estudante venezuelano Klivert Roa e reitera o desejo de se encontrar soluções democráticas e pacíficas para a situação de tensão vivida no país. O comunicado, reportado pela Agência Fides, refere-se à morte na tarde de terça-feira, do estudante de uma escola superior no Estado de Táchira, durante uma manifestação. Um oficial da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) foi preso. Ele foi incriminado nesta quarta-feira, anunciaram fontes judiciárias, precisando que dois Procuradores nacionais e uma Procuradora do Estado de Táchira foram designados para conduzir as investigações.

O Presidente do Movimento Estudantil declarou à imprensa que são “seis dias de manifestações e são seis mortos até agora”. Também a Comissão Inter-americana para os Direitos Civis expressou “profunda preocupação” pela situação política na Venezuela e pelas “consequências no pleno direito dos direitos humanos”, em particular no que se refere à detenção de civis em instalações militares.

Igreja pede solução à crise

Em 2014, o Estado de Táchira foi o centro dos protestos contra o governo de Nicolás Maduro e contra a crise econômica que atinge o país. O balanço foi de 43 mortos. A Igreja empenhou-se com força para colocar fim à violência e pedir uma solução. As manifestações são provocadas por um descontentamento geral diante da carestia e a falta de gêneros de primeira necessidade. O presidente venezuelano é criticado pela imprensa internacional por limitar-se a agir contra a oposição e não encontrar soluções para os problemas do país. (JE)

 








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