Quênia: Cardeal Njue exorta a acabar com divisões e pede unidade nacional


Nairóbi (RV) - Colocar fim às divisões que ameaçam descarrilar a paz no Quênia e trabalhar, sobretudo, pela unidade nacional: este foi o apelo do arcebispo de Nairóbi e presidente da Conferência episcopal local, Cardeal John Njue, aos políticos do país da costa leste da África.

O purpurado interveio, dias atrás, na cerimônia de posse do novo arcebispo de Mombasa, Dom Martin Kivuva Musonde e, em seu discurso, dirigiu-se aos líderes institucionais exortando-os a se colocarem a serviço da população. “Nós quenianos devemos aprender a proteger a nossa identidade e não deixar-nos influenciar por quem nos coloca um contra o outro”, ressaltou o Cardeal Njue.

Ajudar a população a viver felizmente

Em seguida, o purpurado convidou os fiéis a rezarem a fim de que Deus toque o coração dos expoentes políticos, de modo que trabalhem pela unidade do país, “sem perder tempo em divisões, mas promovendo, juntos, o desenvolvimento nacional”.

“Não coloquem suas necessidades em primeiro lugar – disse o purpurado aos representantes institucionais –, mas difundam a paz e a harmonia no Quênia, concentrando-se nos valores que ajudam a população a viver felizmente e a deixar uma herança significativa para as futuras gerações.”

Riscos campanha de vacinação e projeto de lei sobre saúde reprodutiva

No primeiro caso, o Cardeal Njue recordou que há o risco de que a vacina em questão contenha um hormônio esterilizante para as mulheres, enquanto o projeto de lei sobre a saúde reprodutiva busca introduzir o uso do preservativo e da pílula anticoncepcional na educação escolar dos menores, a partir dos nove anos. “Há algo de errado em tudo isso” – evidenciou o purpurado. “Por acaso, o governo está tentando destruir as gerações futuras? As pessoas, ao invés, devem ser livres para tomar suas decisões de modo independente e não devem ser usadas como papel de embrulho.”

Reforçar diálogo inter-religioso

Por sua vez, o Arcebispo Kivuva reiterou seu compromisso em reforçar o diálogo inter-religioso e o desenvolvimento social do país. Daí, o apelo a relançar a indústria econômica e turística, resolvendo o problema da segurança e combatendo a dependência juvenil das drogas. (RL)








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