Santa Sé: desenvolvimento social, ético e focado na pessoa


Cidade do Vaticano (RV) – O Observador permanente da Santa Sé junto à Organização das Nações Unidas em Nova York, Dom Bernardito Auza, discursou há alguns dias na 53ª sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social, do Conselho Econômico e Social (ECOSOC).

O Arcebispo filipino destacou a preocupação da Santa Sé com os novos desafios do crescimento econômico, que não tem beneficiado por igual a sociedade. “Para ser sustentável e beneficiar a todos, o desenvolvimento social deve ser ético, moral e focado na pessoa”, recordou.

Bem-estar integral, antes de tudo

“Precisamos prestar atenção aos indicadores que dão uma imagem completa do bem-estar de cada indivíduo na sociedade, promovendo, ao mesmo tempo, políticas que fomentem o enfoquem o desenvolvimento da pessoa humana em seu conjunto”.

Dom Auza enfatizou que “não é suficiente ter um emprego remunerado; é preciso ter um trabalho digno e seguro: Investir na educação, no acesso a serviços básicos de saúde e na criação de redes de segurança social são fatores primários para melhorar a qualidade de vida da pessoa e para assegurar uma distribuição equitativa da riqueza e dos recursos na sociedade”.

Pessoa no centro

“Só colocando a pessoa humana no centro do desenvolvimento e fomentando os investimentos e políticas que respondam às necessidades reais é que o progresso na erradicação da pobreza será permanente e a sociedade será mais resistente a possíveis crises”.

O Núncio apostólico explicou também que a economia de mercado não existe para servir a si mesma, e sim para servir ao bem comum de toda a sociedade, e declarou que as políticas de desenvolvimento social devem abordar não só as necessidades da vida econômica e política, mas também a dimensão espiritual e moral de toda pessoa humana.

(Zenit-CM)

 








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