Papa no Dia Mundial do Enfermo: "A vida é sempre sagrada, mesmo se frágil"


Cidade do Vaticano (RV) – Ao final da Audiência Geral deste 11 de fevereiro, Dia Mundial do Enfermo, o Papa Francisco dirigiu um pensamento aos doentes, confiando-os à Bem Aventurada Virgem de Lourdes, cuja memória litúrgica recorre nesta quarta-feira. Na mensagem para a ocasião, o Papa ressalta a importância da “sabedoria do coração”, para servir o irmão que sofre.

Após saudar os membros da Associação ‘Pais Oncologia Pediátrica”, o Papa Francisco volta seu olhar para a Praça São Pedro, como que procurando, entre os peregrinos presentes na Praça São Pedro, aquelas mães e pais que passam por grandes provações, como ter um filho ou uma filha com algum tipo de tumor. À eles, assim como aos pequenos doentes cuidados pelas Irmãs de São José e aos voluntários da UNITALSI, o Pontífice dirige paravras de encorajamento, convidando-os a crescer “no amor pelo Senhor, na sabedoria do coração e no serviço generoso ao próximo, sofredor no corpo e no espírito”.

As palavras assumem um particular significado, pois são pronunciadas no 23º Dia Mundial do Enfermo, desejado por João Paulo II sob a proteção da Virgem de Lurdes, que é festejada neste 11 de fevereiro com particular devoção pelos doentes:

“Queridos jovens, disponham-se a ser ‘olhos para os cegos e pés para os coxos’; queridos doentes, sintam-se sempre apoiados pela oração da Igreja; e vocês, queridos novos esposos, amem a vida que é sempre sagrada, mesmo quando marcada pela fragilidade e pela doença”.

A expressão usada pelo Papa “olhos para o cego e pés para o coxo”, tirada do Livro de Jó, é o tema da Mensagem para o Dia  que Francisco dedicou à “sabedoria do coração”, que impele a servir o irmão na sabedoria de que “o tempo passado ao lado de um doente é um tempo santo”. No documento, o Papa reitera, além disto, que é “uma vergonha”  fazer crer que vidas gravemente doentes “não são dignas de serem vividas”. Pelo contrário, o Santo Padre evidencia que “as pessoas mergulhadas no mistério do sofrimento e da dor”, “podem tornar-se testemunhos vivos” da fé. (JE)


 

 

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