Dom Sako: “A condenação em si não é suficiente"


Bagdá (RV) – “A condenação em si não é suficiente. É preciso começar a atuar os remédios, partindo do bloqueio dos recursos financeiros ao extremismo e ao terrorismo. E desmantelar esta cultura terrível, os seus teóricos e defensores, dando vida a uma nova cultura, aberta e positiva, que respeite as diversidades e visões diferentes”: foi o que afirmou o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Dom Louis Raphaël I Sako, falandom durante um Simpósio organizado recentemente em Bagdá, no contexto da Semana da harmonia entre as religiões.

No seu pronunciamento, o patriarca de Babilônia dos Caldeus criticou duramente quantos exploram a religião para finalidades criminosas e terroristas: “Trata-se de ações violentas e devemos deixar de dizer que são em nome de Deus, porque Ele diz que não devemos matar nem roubar. As religiões – advertiu – são as verdadeiras vítimas, porque morrem cristãos, muçulmanos, sabeus, yazidis, árabes e curdos”.

Na opinião de Dom Sako, chegou o momento de rejeitar a cultura da morte, pôr fim a conflitos e desacordos, tornar-se promotores de uma verdadeira reconciliação que “possa salvar o país e o seu povo” de assassinatos, migrações, saques de bens pessoais e destruição de infraestruturas. (SP)








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