Cidade do Vaticano (RV) – Os 300 guarda-chuvas esquecidos por turistas nas visitas aos Museus Vaticanos terão um destino nobre: os sem-teto que vivem nas proximidades do Vaticano e em outras regiões da capital italiana, e sofrem com as intermitentes chuvas que caem sobre a capital italiana neste inverno.
De fato, o frio e a umidade dos os últimos dias não passaram desapercebidas pelo Papa Francisco, que solicitou à Esmolaria Pontifícia a adoção de alguma medida concreta em favor dos necessitados.
O responsável pelo braço caritativo do Papa, o Arcebispo polonês Dom Konrad Krajewski, informou à Agência Ansa que para atender a esta necessidade dos sem-teto, serão utilizados 300 guarda-chuvas esquecidos pelos turistas em visita aos Museus Vaticanos.
Esta iniciativa em favor dos mais necessitados soma-se à concretização da “Barbearia do Papa” - a ser aberta em breve e que oferecerá corte de cabelo e barba -, e aos chuveiros instalados sob as Colunatas de Bernini, antiga requisição dos sem-teto. “A primeira coisa que nós queremos é dar dignidade à pessoa. A pessoa que não tem a possibilidade de lavar-se é uma pessoa socialmente rejeitada e todos nós sabemos que um sem-teto não pode apresentar-se em um local público como num bar ou num restaurante para pedir algo, pois lhe é negado”, havia declarado Dom Krajewski, quando da instalação dos chuveiros. (ANSA/JE)
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