Auschwitz, ferida aberta no corpo da humanidade


Berlim (RV) – Por ocasião do 70° aniversário da libertação do Campo de Concentração de Auschwitz, a ser celebrado em 27 de janeiro, o Presidente da Conferência Episcopal alemã, Cardeal Reinhard Marx, e o Presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha, Dom Heinrich Bedford-Strohm, divulgaram nesta sexta-feira, (23/01), uma declaração comum, pedindo respeito pelos direitos humanos.

Auschwitz é sinônimo da Shoah

No documento – reporta a Agência Sir – é destacado o papel simbólico que Auschwitz teve a ainda tem, como personificação da maldade humana e como reflexão para a atual situação da sociedade. “Auschwitz é o lugar onde os nazistas mataram intelectuais poloneses, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e membros de diversas nações. Sobretudo, é o local onde os alemães construíram uma fábrica para realizar, em modo sistemático e industrial, a destruição dos judeus europeus. Auschwitz é sinônimo em todo o mundo da Shoah”.

Ferida aberta no corpo da humanidade

Para os cristãos alemães “Auschwitz é uma ferida aberta no corpo da humanidade. A recordação dolorosa de Auschwitz nos dias de hoje nos apresenta a questão do senso de culpa com as suas consequências, assim como a nossa responsabilidade”. Como cristãos, de fato, “não podemos evitar também a questão do porquê os crimes de Auschwitz aconteceram em um continente marcado pelo cristianismo”.

Hoje, com o projeto da Europa Unida, “é uma questão de fidelidade e respeito pela memória, fazer respeitar os direitos humanos e opor-se ao aumento dos movimentos desumanos, xenófobos e nacionalistas”. (JE)

 

 








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