2015-01-01 13:25:00

Papa Francisco: Cristo e a sua Mãe, Cristo e a Igreja são inseparáveis


Com uma Basílica de S. Pedro repleta de fiéis, o Papa Francisco celebrou esta manhã a santa missa por ocasião da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e do quadragésimo oitavo Dia Mundial da Paz – 01 de janeiro de 2015

Na sua homilia, o Papa Francisco iniciou dizendo que <

E, para além de contemplar a face de Deus, podemos também louvá-Lo e glorificá-Lo como os pastores, que regressaram de Belém com um cântico de agradecimento depois de ter visto o Menino e a sua jovem mãe (cf. Lc 2, 16). Estavam juntos, como juntos estiveram no Calvário, porque Cristo e sua Mãe são inseparáveis: há entre ambos uma relação estreitíssima, como aliás entre cada filho e sua mãe.

Maria está assim tão unida a Jesus, porque recebeu d’Ele o conhecimento do coração, o conhecimento da fé, alimentada pela experiência materna e pela união íntima com o seu Filho. A Virgem Santa é a mulher de fé, que deu lugar a Deus no seu coração, nos seus projectos; é a crente capaz de individuar no dom do Filho a chegada daquela «plenitude do tempo» (Gl 4, 4) na qual Deus, escolhendo o caminho humilde da existência humana, entrou pessoalmente no sulco da história da salvação. Por isso, não se pode compreender Jesus sem a sua Mãe.

Igualmente inseparáveis são Cristo e a Igreja, e não se pode compreender a salvação realizada por Jesus sem considerar a maternidade da Igreja. Mas também não é possível «amar a Cristo, mas sem amar a Igreja, ouvir Cristo mas não a Igreja, ser de Cristo mas fora da Igreja» (Ibid., 16) recordou o Papa Francisco citando o beato Papa Paulo VI. Na verdade, é precisamente a Igreja, a grande família de Deus, que nos traz Cristo. A nossa fé não é uma doutrina abstracta nem uma filosofia, mas a relação vital e plena com uma pessoa: Jesus Cristo, o Filho unigénito de Deus que Se fez homem, morreu e ressuscitou para nos salvar e que está vivo no meio de nós. Onde podemos encontrá-Lo? Encontramo-Lo na Igreja. É a Igreja que diz hoje: «Eis o Cordeiro de Deus»; é a Igreja que O anuncia; é na Igreja que Jesus continua a realizar os seus gestos de graça que são os sacramentos.

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Que esta Mãe concluiu o Papa, doce e carinhosa nos obtenha a bênção do Senhor para a família humana inteira! Hoje, Dia Mundial da Paz, invoquemos de modo especial a sua intercessão para que o Senhor dê paz a estes nossos dias: paz nos corações, paz nas famílias, paz entre as nações. Este ano, a mensagem especial para o Dia Mundial da Paz reza: «Já não escravos, mas irmãos». Todos somos chamados a ser livres, todos chamados a ser filhos; e cada um chamado, segundo as próprias responsabilidades, a lutar contra as formas modernas de escravidão. Nós todos, de cada nação, cultura e religião, unamos as nossas forças. Que nos guie e sustente Aquele que, para nos tornar irmãos a todos, Se fez nosso servo!








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