Sínodo Sírio-católico concluído em Roma


Roma (RV) – O Patriarca de Antioquia dos Sírios, Ignace Youssif III, abriu no dia 8/12, em Roma, o Sínodo anual da Igreja Sírio-católica. Um discernimento espiritual sobre os acontecimentos do tempo presente guiou seu pronunciamento aos 18 Bispos Sírio –católicos, proveniente, na maior parte, de países do Oriente Médio.

Os cristãos sírios – afirmou ele - conheceram experiências de perseguição e de martírio "desde tempos antigos”. Neste sentido, “a primeira missão dos pastores é consolar o povo e ajudar todos a ler os ‘sinais dos tempos’, para não parar na lamentação e nos sentimentos de luto, reconhecendo a ‘mão da providência’ nos fatos em andamento”, exortou.

No pronunciamento, o Patriarca Ignace Youssif III manifestou preocupações pela situação institucional vivida no Líbano, chamando a classe política libanesa a assumir as próprias responsabilidades “diante de Deus, do povo e da história” e prestando homenagem ao exército e ás forças de ordem que protegem o País dos Cedros do “contágio jihadistas”.

O sofrimento das comunidades cristãs, obrigadas a abandonar suas casas no Iraque, também ocupou lugar de destaque no encontro. Atualmente – disse o Patriarca – mais de um terço dos sírios-católicos iraquianos vivem em condição de refugiados sem-teto, submetidos á tentação de fugir para o exterior e abandonar para sempre as próprias terras de origem.

No encontro que encerrou nesta quarta-feira, foram debatidas ainda as iniciativas previstas para a comemoração do centésimo aniversário do extermínio de cristãos armênios e siríacos, em 1915, em Anatólia. A relação entre sacerdotes e bispos e o diálogo ecumênico com a Igreja Sírio-Ortodoxa também estiveram na pauta dos debates. (JE)

 








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