Telegrama de condolências do Papa pelo falecimento do Card. Angelini

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco e o Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, enviaram telegramas de condolências aos familiares do Cardeal Fiorenzo Angelini, Presidente Emérito do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, que faleceu neste sábado (22), com 98 anos.

Na mensagem, o Santo Padre expressou “sentimentos de profundas condolências aos familiares, à comunidade diocesana de Roma, onde era um filho ilustre, e especialmente às Irmãs Reparadoras da Sagrada Face”. Papa Francisco se referiu ao Cardeal Angelini como um Pastor que exercitou seu longo e intenso ministério para edificação da Igreja em Roma, na Itália e no mundo: primeiro no âmbito da Ação Católica, depois com louvável entusiasmo apostólico nos hospitais e nas Casas de Cura de Roma, e, finalmente, como Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes Sanitários. E por aqueles que sofrem e choram pela perda do Cardeal Angelini, o Santo Padre concedeu uma reconfortante Bênção Apostólica.

Pelas palavras do Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, as condolências também foram destinadas aos familiares, aos amigos e aos admiradores de Angelini que foi, por tantos anos, colaborador generoso da Santa Sé e de sete Papas: “um pensamento especial de gratidão pelas Irmãs Reparadoras da Sagrada Face, que amorosamente auxiliaram o falecido Cardeal”, diz no telegrama do Secretário de Estado.

O Cardeal Fiorenzo Angelini nasceu e faleceu em Roma. Segundo a biografia proposta pelo ‘L’Osservatore Romano’, era o único Cardeal romano, nascido em 1º de Agosto de 1916 no bairro Campo Marzio. Em 1940 foi ordenado sacerdote. Em 1955, com breve apostólico, Pio XII o nomeou comendador de Santo Espírito (um título honorífico ligado à assistência aos doentes em Roma). Foi Bispo titular de Messene, recebeu a ordenação episcopal e nomeado Bispo auxiliar para a pastoral no campo da saúde da diocese de Roma. Em 1985, João Paulo II o nomeou Arcebispo e primeiro Pró-presidente da Pontifícia Comissão da Pastoral para os Agentes Sanitários. Em 1989, foi nomeado presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes Sanitários, encargo que renunciou em dezembro de 1996. Em 1991, o Papa o criou Cardeal, diácono de Santo Espírito in Sassia que, em 2002, foi elevada pro hac vice a título presbiteral. Cardeal Fiorenzo Angelini foi autor de mais de 400 publicações sobre ética médica, assistência sócio-sanitária e religiosa, e fundou diversas obras sanitárias nos países mais pobres.

As exéquias serão celebradas nesta segunda-feira (24), às 15h, na Basílica de São Pedro, pelo Cardeal Angelo Sodano. Ao final, o Papa Francisco vai presidir o rito da ‘Ultima Commendatio’ e da ‘Valedictio’.

(AC)