A exploração sexual e a prostituição no Brasil


Cidade do Vaticano (RV) – Sempre me angustiou a situação das pessoas que são objeto das diferentes formas de tráfico: é o que escreve Francisco em sua primeira Exortação Apostólica Evangelii Gaudium.

“Quem dera que se ouvisse o grito de Deus, perguntando a todos nós: «Onde está o teu irmão?» (Gn 4, 9). Onde está o teu irmão escravo? Onde está o irmão que estás na rede da prostituição?” – nos questiona o Papa, que exorta: “Não nos façamos de distraídos! Há muita cumplicidade... A pergunta é para todos! Nas nossas cidades está instalado este crime mafioso e aberrante, e muitos têm as mãos cheias de sangue devido a uma cômoda e muda cumplicidade.”

Para o Pontífice, duplamente pobres são as mulheres que padecem situações de exclusão, maus-tratos e violência porque, frequentemente, têm menores possibilidades de defender os seus direitos.

Francisco voltou a falar sobre sua preocupação aos jovens reunidos no último fim de semana no Vaticano para um Simpósio sobre prostituição e tráfico de seres humanos. Na ocasião, ele reiterou que não basta ser cristão, tem que se comprometer. “A vida só tem sentido se alguém está disposto a vivê-la pelo bem dos demais.”

Wagner Montenegro foi um dos jovens que ouviu o discurso do Papa na sede da Pontifícia Academia das Ciências. Ele participou do Simpósio como observador, representando a ONG Instituto Papai, do Recife.

Em entrevista ao Programa Brasileiro, ele fez a distinção entre prostituição e exploração sexual no Brasil e fala ainda da realidade da exploração nos arredores do Recife, e como engajar as pessoas nessa luta.

Clique acima para ouvir a reportagem completa.

(BF)  








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