2014-11-16 10:10:00

Aborto e eutanásia são falsa compaixão – o Papa aos médicos italianos


Neste sábado dia 15 de novembro o Papa Francisco recebeu em audiência na Sala Paulo VI a Associação de Médicos Católicos Italianos e afirmou no discurso que proferiu que o aborto e a eutanásia mostram uma “falsa compaixão” que põe em causa a dignidade da pessoa. Umas das principais afirmações do Santo Padre nessa ocasião foi esta que agora destacamos:

 

“O pensamento dominante propõe, por vezes, uma falsa compaixão, a que considera como ajuda à mulher favorecer o aborto, como um ato de dignidade procurar a eutanásia ou como conquista científica ‘produzir’ um filho” considerado como um direito em vez de o acolher como um dom; ou usar vidas humanas como cobaias de laboratório para, presumivelmente, outras. A compaixão evangélica, ao contrário, é aquela que acompanha no momento da necessidade, isto é, aquele do Bom Samaritano, que vê, tem compaixão, aproxima-se e oferece ajuda concreta.”

 

O Papa Francisco afirmou ainda que as conquistas da ciência e da medicina podem contribuir para melhorar a vida humana, razão pela qual os médicos católicos esforçam-se em viver a sua profissão como missão humana e espiritual e como um verdadeiro apostolado laical. A atenção à vida humana, em modo particular às pessoas com maior dificuldade, como o enfermo, o idoso ou a criança, envolve profundamente a missão da Igreja. À luz da fé e da justa razão, a vida humana é sempre sagrada e qualitativa. É o que, segundo o Papa Francisco, os médicos católicos afirmam com a sua profissão:

 

“A sua obra quer testemunhar, com a palavra e o exemplo, que a vida humana é sempre sagrada, válida e inviolável e, como tal, deve ser amada, defendida e cuidada. A sua profissão, enriquecida pelo espírito de fé, é um motivo a mais para colaborar com aqueles que reconhecem a dignidade da pessoa humana. Por isso, exorto-os a prosseguir, com humildade e confiança, neste caminho, seguindo os ensinamentos do Magistério da Igreja”.

 

O Papa Francisco no final do seu discurso exortou os médicos a serem bons samaritanos:

 

“Encorajo-os a serem bons samaritanos, tendo cuidado especial com os idosos, os enfermos e os portadores de deficiências. A fidelidade ao Evangelho da Vida e ao seu respeito, como dom de Deus, exige, certas vezes, escolhas corajosas e ir contracorrente.” (RS)

 








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