2014-11-03 16:56:00

Burkina Faso - Comunidade internacional: “poder às autoridades civis”


A transferência do poder da autoridade militar para a autoridade civil e o estabelecimento de um governo de transição coerente com a ordem constitucional – é quanto pede a comunidade internacional – entre outros o Departamento de Estado americano através do seu porta-voz Jen Psaki e o enviado das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas – ao Burkina Faso onde, há dias foi derrubado o Presidente Compaoré, que estava no poder há 27 anos, e substituído pelo número dois da Guarda Presidencial, o coronel Zida. Caso contrário, ameaçam sanções ao País. E enquanto o Exército garante que a transição do poder será gerida democraticamente, a oposição e a sociedade civil convocaram para este domingo  2 de novembro na capital Ouagadougou, uma grande manifestação na Praça das Nações - já rebaptizada Praça da Revolução - para reivindicar que "a vitória, depois da revolta popular, pertence ao povo e, portanto, a gestão da transição é legitimamente sua e não pode em caso algum ser confiscada pelo exército”.
Entretanto,  após as violências dos últimos dias duramente reprimidas pelos militares e do encontro do coronel Zida com os líderes da oposição, parece ter regressado a calma ao País: foram reabertas as fronteiras aéreas e foi reduzido o recolher obrigatório - que permanece em vigor apenas durante a noite – enquanto se espera que as escolas e muitos escritórios reabram as portas nesta segunda-feira. (BS)

 








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