2014-10-22 16:52:59

"Chuva de pedidos" para a Missa com o Papa, diz Pároco em Istambul


Istambul (RV) - Já existe uma "chuva de pedidos" para participar da Missa que o Papa Francisco presidirá na Capela do Espírito Santo, em Istambul, durante sua visita à Turquia de 28 a 30 de novembro. Foi o que informou à Agência Aki-Adnkronos International o Pároco da Catedral, Padre Nicola Masedu, explicando que a sua igreja "não é a maior da cidade e tem lugares limitados, mas já chegaram dezenas de pedidos".

"Fui contactado - conta o religioso salesiano - também por pessoas da França e da Espanha. Mas a distribuição dos lugares não é uma decisão minha. Temo que possam existir mal-entendidos". Os detalhes da visita que levará o Pontífice à Ankara e Istambul - observa o sacerdote - "ainda devem ser definidos e um comitê se reunirá na quinta-feira aqui na Turquia. Após, chegará uma delegação de Roma".

"A mensagem que sem dúvida o Pontífice trará à Turquia - continua o religioso natural da Sardenha e que há 50 anos vive em países de maioria muçulmana - será um convite à paz e à fraternidade". Uma mensagem que hoje é mais importante do que nunca, "porque infelizmente não é ouvida em muitas partes do mundo". Uma mensagem - diz ainda Padre Masedu - que "chegará também aos milhares de refugiados iraquianos" que se refugiaram na Turquia, fugindo das perseguições perpetradas pelos jihadistas contra suas comunidades no Iraque. "Para eles - a visita do Papa será encorajadora. Sabem que o Pontífice se interessa por eles e conhece as suas vicissitudes".

"A visita do Papa à Turquia é uma tradição desde Paulo VI - recorda o religioso - e por isto esperávamos que logo também o Papa Francisco viria. Para nós é uma grande alegria e estammos realmente muito contentes". "A ligação entre o Vaticano e a Turquia - recorda o Pároco - é particularmente sólida, sobretudo a partir de João XXIII".

O Papa Roncalli, de fato, foi Delegado Apostólico na Turquia e "era contente em ser considerado um amigo dos turcos - disse Padre Masedu - graças à sua abordagem simples e não tradicional, que unia e não afastava".

O sacerdote salesiano também destacou a importância do encontro com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I - ao qual o Papa manifestará a sua "estima, amizade e fraternidade" -, e com as autoridades muçulmanas. (JE)








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