Moçambique pós-eleições: observadores internacionais satisfeitos com a votação de
15 de Outubro
Depois das
eleições gerais de 15 de Outubro findo em Moçambique, ainda decorre em todas as províncias
do Pais, a contagem parcial dos votos, cujos resultados do apuramento preliminar serão
depois enviados aos órgãos eleitorais centrais para a sua harmonização.
Observadores
dão nota positiva ao processo eleitoral Entretanto, os observadores eleitorais
internacionais convergem em afirmar que as eleições de 15 de Outubro corrente, foram
justas livres e transparentes, salvo um e outro incidente que possa ter ocorrido nalgumas
mesas de voto, o que não é suficiente para manchar o processo em si. Para o Chefe
da missão de observação eleitoral da Comunidade dos Países Língua Portuguesa, Pedro
Pires, as quintas eleições gerais moçambicanas, foram uma verdadeira expressão da
democracia neste Pais.
Incidentes que não mancham todo um processo O
chefe da Missão da CPLP, que falava a jornalistas sexta-feira passada, em Maputo,
disse que a sua missão de observação faz um balanço positivo das últimas eleições
em Moçambique, apesar de pequenos incidentes, que segundo afirma, são típicos de processos
eleitorais em quase todo o mundo. Sob o mesmo diapasão, alinha o chefe da Missão
de Observação do Instituto Eleitoral da África Austral (IESA), Raila Odinga. O antigo
primeiro-ministro do Quénia no governo de unidade nacional, disse que os moçambicanos,
de um modo geral, portaram-se muito bem durante o processo da votação todo o País.
Apelos
à calma e tranquilidade enquanto se processam os resultados Neste momento
em que se aguarda pela divulgação dos resultados gerais preliminares, começam a surgir
apelos para que os moçambicanos aguardem de forma tranquila e pacífica pelos resultados
da votação. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban ki Moon, numa mensagem divulgada
sábado, pelo seu porta-voz, apelou a todo o povo moçambicano para que mantenha uma
“atmosfera calma” enquanto aguarda pelos resultados das eleições gerais da quarta-feira
passada. A mensagem de Ban Ki Moon, surge depois de a Renamo ter anunciado publicamente
na quinta-feira que não aceita os resultados, alegando a ocorrência de fraudes eleitorais.
No entanto, o líder daquele partido, Afonso Dlhakama, disse que não vai recorrer a
violência para fazer valer a sua contestação dos resultados.