Paternidade responsável: como aplicá-la na prática? Ouça
Cidade
do Vaticano (RV) - Segunda-feira, 13, foi apresentado o Relatório sobre os trabalhos
da primeira semana no Sínodo dos Bispos, em curso no Vaticano. O documento toca
o tema da contracepção, afirmando que “é preciso uma linguagem mais realista”.
No
entanto, os debates deixaram espaço aberto somente para os métodos ‘naturais’ e o
Relatório convida as famílias a redescobrirem a mensagem da encíclica Humanae Vitae.
Paulo VI, em 1968, recomendava a continência periódica nos períodos férteis da mulher.
Esta orientação doutrinária e subordinada ao conhecimento dos dias férteis da mulher
desconsidera a relação sexual do casal como expressão prazerosa do sacramento, que
não pode estar submetida ao calendário.
São raros os casais que afirmam
seguir a continência periódica para o planejamento familiar. Em que medida este ensinamento
é realmente conhecido, aceito, rejeitado ou criticado nos ambientes extra-eclesiais?
Quais são os fatores culturais que dificultam a plena aceitação deste ensinamento
da Igreja sobre a paternidade responsável?
Quem nos responde è a teóloga, professora
e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro, Maria Clara Bingemer. Para ouvir a entrevista, clique acima. (CM/BF)