2014-10-15 18:39:23

Papa: Conselhos de Santa Teresa são de perene atualidade


Cidade do Vaticano (RV) – “Teresa de Ávila nos ensina que o caminho em direção a Deus é também um caminho em direção aos homens”. Foi o que escreveu o Papa Francisco na mensagem enviada ao Bispo de Ávila, no dia em que a Igreja recorda a memória litúrgica de Santa Teresa de Jesus e no âmbito dos festejos do Ano Jubilar pelo 5º centenário de nascimento da santa, Carmelita descalça e Doutora da Igreja (28 de março 1515 – 15 de outubro de 1582). Francisco pede para “percorrer as estradas do nosso tempo com o Evangelho na mão e o Espírito no coração”.

“O Evangelho não é uma bolsa de chumbo que se arrasta pesadamente, mas uma fonte de alegria que preenche de Deus o coração e o impele a servir os homens”, disse ainda o Santo Padre na mensagem, que recorda Teresa de Ávila como um exemplo de santa. “Ela sai pelos caminhos do próprio tempo com o Evangelho na mão e o espírito no coração”, disse Francisco.

O Pontífice recordou 4 pontos da espiritualidade da Santa que viveu no século XVI: alegria, oração, fraternidade e inserção no próprio tempo. Sublinha o valor da alegria da descoberta do amor de Deus, a conseqüente motivação em amarem-se uns aos outros, tudo isto sustentado pela oração. “A oração – escreve o Papa – supera o pessimismo e gera boas iniciativas”.

A seguir, Francisco fala sobre a importância de se viver no próprio tempo. “A experiência mística de Teresa de Ávila – observou o Papa – não a separou do mundo nem das preocupações das pessoas, pelo contrário, deu a ela novo impulso e coração para a ação”. E sublinha: “Teresa de Jesus viveu as dificuldades de seu tempo”.

Falando de um “realismo teresiano”, Francisco recomenda: “Quando o mundo arde, não se pode perder tempo em atividades de pouca importância”, para então recordar o encorajamento da Santa contido em alguns escritos: “Já é tempo de caminhar”.

Os conselhos da Santa – disse o Papa Bergoglio – são de “perene atualidade” e valem, quer para os indivíduos no caminho em direção a Deus e aos homens, quer para as comunidades de vida consagrada.

O Papa Francisco, por fim, pede: “Que em uma cultura do provisório, se viva a fidelidade do ‘para sempre’; em um mundo sem esperança, se mostre a fecundidade de um coração enamorado; em uma sociedade com tantos ídolos, sejamos testemunhas do fato que só Deus basta”. (JE)








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