Brasília: encontro debate acolhida e inserção de refugiados e migrantes no Brasil
Brasília (RV) - As Redes de Proteção para Migrantes e Refugiados estarão reunidas,
em Brasília (DF), de 7 a 9 de outubro, para seu 10º Encontro Nacional.
Fortalecimento
e avanços serão as motivações para as reflexões propostas pela Pastoral da Mobilidade
Humana, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do Instituto Migrações
e Direitos Humanos (IMDH), da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados
(ACNUR) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A décima edição
do encontro tem o objetivo de “contribuir para o fortalecimento da articulação da
sociedade civil organizada, considerando o resgate histórico da trajetória da Rede
Solidária para Migrantes e Refugiados”. Na ocasião, serão celebrados os atuais avanços
e propostas ações e compromissos para consolidação da acolhida e inserção de refugiados
e migrantes na sociedade brasileira.
A agenda divulgada pela IMDH no final
de setembro propõe atividades como Cine Fórum, apresentações das realidades nas regiões
do Brasil, exposições sobre os novos fluxos migratórios e debates. Nestes momentos,
serão abordadas estratégias na área do trabalho e apresentadas as inciativas e processos
legislativos que envolvem o tema. Além do projeto do Conselho Federal de Medicina
(CFM), apoiado pela CNBB, “Vamos encontroar nossas crianças”, sobre a prevenção ao
desaparecimento de crianças.
Cartagena+30 Outro tema relevante presente
na pauta do Encontro é a recordação da “Declaração de Cartagena sobre Refugiados”,
elaborada em 1984, na Colômbia, durante um encontro latino-americano sobre problemas
legais e humanitários que afetavam as pessoas em situação de refúgio na região. Neste
ano, foi estabelecido o Cartagena+30 para celebrar os 30 anos do documento, as conquistas
e avanços em relação à situação apresentada na época.
Neste processo, é sugerido
pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados que os países reflitam
sobre os novos desafios e proponham um plano de ação considerando as necessidades
atuais de proteção, de forma a construir um “marco prático para a identificação de
soluções no continente”.