2014-10-03 18:46:54

Vocação, formação, evangelização - Papa no discurso à Congregação para o Clero


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O Papa recebeu hoje em audiência, na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 80 participantes na Assembleia Plenária da Congregação para o Clero.

O Papa dirigiu-lhes um discurso centrado em três temas correspondentes – disse ele próprio - às actividades desse Dicastério: “vocação, formação, evangelização”.

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Francisco comparou a vocação do ministério sacerdotal a um “tesouro um tesouro que não é feito para enriquecer apenas alguns. Quem é chamado ao ministério sacerdotal - disse - não é “patrão” da sua vocação, mas sim administrador de um dom que Deus lhe confiou para o bem de todos os homens, mesmo daqueles que não professam a fé em Cristo ou que se afastaram da prática religiosa. A comunidade cristã, por seu lado, deve proteger essa vocação que é para o seu serviço, promovê-lo e acolhê-lo com afecto.

No que toca à formação, o Papa Francisco frisou que essa é a resposta do homem, da Igreja, ao dom das vocações que Deus lhe faz. A formação não é um acto unilateral, é “um vem e segue-me” ; é uma experiência discipular, que aproxima a Cristo e permite conformar-se cada vez mais com ele.

O Papa distingue duas formas de formação: inicial e permanente e recorda que a descoberta e a valorização da vocação tem uma finalidade preciso: a evangelização. “A missão dos ministros ordenados é a evangelização em todas as suas formas. Ela parte antes de mais do “ser” para traduzir-se depois no “fazer”. A primeira forma de evangelização – recordou o Papa – é o testemunho de fraternidade entre os sacerdotes e o Bispo, pois, ainda antes das próprias obras é o testemunho de vida dos sacerdotes que é evangelização. “Como é belo ver sacerdotes alegres na sua vocação, com uma serenidade de fundo, que os sustém nos momentos de cansaço e dor! E isto nunca acontece sem a oração… que é o coração, por assim dizer, da vida sacerdotal.” – rematou o Papa.







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