Portugal: Papa envia mensagem por ocasião da Caminhada pela Vida
Lisboa (RV) – O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes da Caminhada
pela Vida 2014, que realiza-se neste sábado em Lisboa, Portugal, onde destaca que
esta ação “testemunha a alegria do dom da vida e a beleza da família”.
“Deus
semeou no coração do homem os valores morais fundamentais e, assim, a missão primeira
que lhes cabe é esclarecer as potencialidades já presentes na consciência de cada
pessoa, certos que tais potencialidades, com a ajuda da graça divina (...), podem
atingir as dimensões do heroísmo”, escreveu Francisco na mensagem enviada à Federação
Portuguesa pela Vida (FPV), que organiza a Caminhada pela Vida 2014.
Segundo
o comunicado enviado à Agência ECCLESIA, Francisco lamenta “algumas leis iníquas que
atacam vidas inocentes e destroem o lar assente no matrimônio fiel e indissolúvel
de um homem com uma mulher.”
A FPV assinala que a mensagem do Papa vai ser
lida na íntegra no final da caminhada, em frente à Assembleia da República, e revela
que esta “alude ao fato de leis como a que regula o aborto em Portugal atentarem contra
o direito natural, sendo injustas”.
A mensagem enviada em nome do Papa revela
que Francisco “acompanha com o seu afeto e a sua oração invocando, sobre os promotores,
participantes e aderentes à anunciada ‘Caminhada Pela Vida’, a benevolência do Bom
Deus, propiciadora da qual lhes envia a bênção apostólica, que estende de bom grado
a todos os homens e mulheres de boa vontade, amantes da vida e defensores do bem comum”.
A
concentração para a Caminhada pela Vida 2014 é no Largo Camões, junto ao Chiado, e
a partir das 15h.
“A Caminhada pela Vida é uma grande ocasião anual de afirmar
de forma pública e com impacto a nossa reivindicação do Direito a Nascer e da proteção
da instituição familiar, bem como de mostrar a beleza do ideal que já experimentamos
nas nossas vidas”, explica Federação Portuguesa pela Vida.
A Caminhada pela
Vida surgiu no contexto dos referendos ao aborto de 1998 e 2007, e em 2012 voltou
a ser realizada “pela necessidade de continuar publicamente a afirmar-se a importância
do Direito à Vida”. (SP- ECCLESIA)