Poucos dias após um grupo ligado ao Estado Islâmico ter decapitado um cidadão francês,
de nome Hervé Gourdel, certas organizações islâmicas manifestaram veemente a sua oposição
contra os ideais e práticas de tal fundamentalismo religioso.
Nesse sentido,
o governo francês expressou publicamente o seu agrado e apoio a todas as manifestações
contra “o horror bárbaro terrorista”, vindas da parte de cidadãos muçulmanos. No entanto,
não deixou de alertar para o risco de atentados, reforçando as medidas de segurança
em alguns centros urbanos do país. De facto, não se pode deixar de referir que, depois
das forças militares francesas terem iniciado os ataques aéreos contra o Estado Islâmico
no Iraque, alguns líderes radicais fundamentalistas apelaram aos jihadistas de todo
o mundo a lutarem contra os franceses.
Apesar do estado de vigilância em
França e na Europa, no sentido de reforçar a segurança contra eventuais ataques terroristas,
e apesar do massacre efectuado pelas forças do Estado Islâmico no Médio Oriente, sentem-se
cada vez mais vozes oriundas do mundo muçulmano a erigirem-se contra tal fundamentalismo
religioso (AL)