2014-09-17 13:57:00

Cristianismo e desigualdade social: o paradoxo filipino


Manila (RV) - RealAudioMP3 A viagem ao Sri Lanka e Filipinas será a primeira de Francisco em 2015. A capital, Manila, será a porta de entrada para o Pontífice. E aqui se encontra a reportagem do Programa Brasileiro. Durante uma semana, vamos saber como os filipinos estão aguardando a chegada do Papa, no próximo mês de janeiro, e conhecer de modo especial o trabalho da Pastoral da Criança, que está completando 10 anos de presença no país. Mas antes de iniciar a nossa viagem, vamos conhecer um pouco das características das Filipinas – que constituem um dos maiores arquipélagos do mundo, com mais de sete mil e 100 ilhas concentradas ao largo da costa sudoeste da Ásia, entre Taiwan e Bornéu.

O país tem 100 milhões de habitantes, dos quais 18 milhões em Manila. As Filipinas representam uma exceção no sudeste asiático em particular, e na Ásia em geral, pois cerca de 90% da população é católica. E como na maioria dos países católicos, paradoxalmente, a desigualdade é um aspecto marcante da sociedade. Luxo e lixo convivem lado a lado, num abismo gritante entre ostentação e degrado. Se para a lógica humana é difícil entender. Para o espírito cristão, deveria ser difícil aceitar.

Além das intempéries humanas, os filipinos têm que enfrentar as intempéries naturais. O arquipélago se localiza numa região sísmica, com o registro frequente de temores de terra e, de junho a novembro, de tufões. O de novembro do ano passado, matou cerca de 10 mil pessoas, assolando a região de Leyte. Foi naquela ocasião que Francisco comunicou seu desejo de visitar as Filipinas, para manifestar solidariedade ao povo. Logo após a catástrofe, o governo brasileiro também se mobilizou para ajudar a população, como nos explica o embaixador do Brasil junto às Filipinas, George Ney de Souza Fernandes:

De Manila, nas Filipinas, para a Rádio Vaticano, Bianca Fraccalvieri








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