Papa na Albânia com o objetivo do diálogo inter-religioso – briefing de imprensa com
o P. Lombardi
O Padre Federico
Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé abordou nesta terça-feira a visita
pastoral do Papa à Albânia, que vai decorrer no próximo domingo, dia 21. O Padre Federico
Lombardi frisou que a iniciativa do Papa Francisco visa prestar “homenagem a uma Igreja
que sofreu o martírio durante o comunismo, com um regime que tinha declarado o ateísmo
de Estado até na sua constituição”. Destacou ainda a importância que a viagem poderá
ter em termos políticos e para “o encorajamento ao diálogo” entre as várias “confissões”
religiosas presentes no país. Esta será a quarta viagem internacional do Papa desde
que foi eleito em março de 2013. Depois de se ter deslocado ao Brasil, para as últimas
jornadas mundiais da juventude, à Terra Santa (Jordânia, Israel e Palestina) e mais
recentemente à Coreia do Sul, o Papa Francisco visita pela primeira vez uma nação
do território europeu. Apesar de ser “uma visita breve, só de um dia, centrada
em Tirana”, a capital albanesa, a passagem do Santo Padre por aquele território será
“rica em acontecimentos”, frisou o Padre Lombardi. No estão previstos “seis discursos”
do Papa Francisco e uma referência muito especial a duas figuras da Igreja Católica
que estão intimamente ligadas à Albânia. A primeira é a Beata Teresa de Calcutá (1910-1997),
fundadora das Missionárias da Caridade, de etnia albanesa, e a segunda é João Paulo
II (1920-2005). O Papa polaco, elevado em abril deste ano à condição de santo,
realizou a 25 de abril de 1993 uma “histórica visita” à Albânia, tendo contribuído
para a “reconstituição da Igreja Católica no país” através da “consagração de quatro
bispos catedral de Shkoder. Um desses bispos, D. Rrok Kola Mirdita, é atualmente o
arcebispo de Durres-Tirana. (Ecclesia/RS)