Cidade do Vaticano (RV) – O Conselho para a Economia do Vaticano, formado por
7 leigos e 8 cardeais, para a coordenação dos assuntos econômicos e administrativos
da Santa Sé, se reune novamente quinta-feira, 4.
Dentre as funções deste órgão
econômico, cujo Prefeito é o cardeal australiano George Pell, estão a preparação de
um orçamento anual, o planejamento financeiro e a gestão dos recursos humanos. O Conselho
se reúne periodicamente para avaliar diretivas e práticas concretas, preparar e analisar
os relatórios da atividade econômica da Santa Sé.
Depois da última reunião,
em 8 de julho, o Vaticano apresentou um amplo plano de reformas em alguns órgãos financeiros,
principalmente no Instituto para Obras Religiosas (IOR), dirigido pelo economista
francês Jean-Baptiste De Franssu. Essencialmente, o IOR deixou de ser uma entidade
de investimentos e passou a ser um banco de depósitos.
Naquela ocasião, o
Vaticano anunciou profundas mudanças nos fundos de pensão, na Administração do Patrimônio
da Sé Apostólica (APSA) e também em seus meios de comunicação.
Por outro lado,
o Conselho de 9 cardeais cuja missão é aconselhar o Papa no governo da Igreja e ajudá-lo
na reforma da Cúria se reunirá por sexta vez a partir de 15 de setembro, até 17.
O
último encontro, de 1 a 4 de julho, ficou marcado pela saída do Presidente do Banco
Vaticano, o alemão Ernst von Freyberg, e a incorporação do cardeal Secretário de Estado,
Pietro Parolin, ao Conselho.
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe.
Federico Lombardi, explicou que foi uma reunião que começou pela manhã e se estendeu
por toda a tarde. “Na ordem do dia estava principalmente a discussão dos Estatutos
da Secretaria para a Economia, dos Estatutos do Revisor Geral, um relatório sobre
a integração dos serviços realizados pela APSA no funcionamento da Secretaria para
a Economia e também sobre práticas, indicações para prestação de contas e preparação
de balanços”. “Ou seja – explicou Lombardi – é toda uma atividade de orientação, indicações,
regulamentação de normas para o bom funcionamento, do ponto de vista econômico, das
instituições da Santa Sé”.